Interiores que Vendem

. . Não vemos projetos paisagísticos nas lojas. . É Raríssimo. Cada metro quadrado vale muito, sempre aproveitado da forma mais capitalista possível, ora ocupado com produtos geradores de receita, ora como circulação mais confortável ao cliente, visando uma boa experiência de compra. . Na defesa das plantinhas, digo: o verde nos relaxa (vide psicologia das cores) e adicionam uma leveza e aconchego incomum a qualquer ambiente. Argumentos incontestáveis. Então por que não investir no paisagismo nas lojas? . Dracena Sanderiana (Bambú da sorte) . A manutenção das plantas. Sim. É trabalhoso. É dispendioso. Sem falar que o colaborador, preocupado com suas vendas, suas metas, seu emprego, terá todos os motivos do mundo para esquecer de cuidar a contento da vegetação. . Esse é um lado. O outro lado pode defender que ambientes comerciais com um bom projeto paisagísticos humanizam-se e proporcionam um diferencial na experiência de compra. O debate é longo, mas sejamos mais objetivo

. . Como prometido, continuo o estudo sobre os mobiliários que compõe uma loja. . Hoje falarei sobre os "mobiliários verticais". Uma forma compacta para apresentar a prateleira, o armário, as estante e os painéis. Existem uma infinidade de outros "verticais" como gondolas, totens, nichos, etc. Mas para facilitar a explicação e o post não ficar muito longo e chato, delimitei apenas 4. Como característica impar destaco o aproveitamento da altura e ocupação de um bom espaço na loja, dando uma cara, uma personalidade ao ambiente de compra. Falarei de cada um em separado, demonstrando suas características e tipologia: . . . Prateleira. Presa a parede ou sobre base de metal ou plástica, inspira leveza e torna prático o manuseio do produto pelo consumidor. Sua versatilidade torna interessante sua aplicação nas partes mais altas da loja, na tentativa de utilizar todo o espaço visível. Os materiais mais comuns são madeira, vidro, acrílico e metal. . . . . Armá

. . Como prometido anteriormente, posto aqui a entrevista com Liza Lazzarini, Designer, comandante do programa "Sob Medida" na Rádio Metrópole em Salvador e responsável pela ambientação da sala de imprensa da Casa Cor - Bahia. As perguntas foram enviadas por email, mas nem por isso suas respostas deixaram de ser interessantes e esclarecedoras. De um olhar meigo e simpaticíssima, me deixou a vontade quando a abordei fazendo o convite da entrevista. É bom saber que os designers, mesmo criativos, cheios de responsabilidades, são humanos, acessíveis, de carne e osso.  Chega de papo e vamos para as perguntas. . . ............................................................... Interiores que vendem -- Olá, Liza. Gostaria de saber um pouco mais sobre você e sua formação profissional. Liza Lazzarini: FAAP - em São Paulo . ................................................................ Interiores que vendem --  Diga-me: quais suas inspirações ao projetar? Liza

. . O ambiente de festival, das feiras é bonito. Casa Cor, Casa Black, Morar mais por menos é diferente e encanta. Mas eu sinto falta de um festival para os ambientes comerciais. Tá...na Casa Cor existem ambientes comerciais...poucos, mas tem. O que digo é um festival específico para ambientes comerciais. Uma boa dúvida que mereceu uma longa pesquisa no google. Nela encontrei, não festivais, mas competições, onde me chamou atenção a Restaurant & Bar Design Awards do Reino Unido, onde eles juram independência e julgamentos em ambientes de qualquer parte do mundo. Iremos acreditar neles. . Vai o link do site  http://www.restaurantandbardesignawards.com/ , algumas fotos e veja com seus próprios olhos,porque qualquer comentário aqui diminui a beleza e magnificência de alguns ambientes. . . Nada de ambientes brasileiros, mas deixa para a próxima...

. . O coração da loja. Onde está toda a emoção; onde é guardado o que motiva o fazer/existir da loja: DINHEIRO, objetos pessoais, documentos, etc. Não merece toda a pompa, já que o produto a ser vendido é a grande vedete, dona das atenções, mas devemos atentar a cuidados importante: . Ergonomia. Recomenda-se que o espaço mínimo de circulação atrás do balcão seja de 90cm, mas algumas lojas põe 80cm, e reza a lenda que algumas outras só contratam atendentes baixinhas, já que reservaram para esse ambiente os míseros 70~75cm. Sua altura é variada, respeitando a decoração e o tom do ambiente (mais descontraído, baixas e leves; menos descontraídos, pesadas e altas) mas como regra de conforto ao cliente, elege-se como 90cm a 1m de altura. . . Cor. Depende do motivo que rege a decoração e a personalidade que o mobiliário impõe no ambiente. Sobre o motivo, deve-se atentar aos fatores psicológicos que a cor evoca (cores mais quentes, vibrantes, inspiram alegria, movimento & cores m

Direi logo: o assunto é extenso. Não que existam uma infinidade de tipos de mobiliários - esses são poucos - mas as suas mais variadas formas de design, ajustes, materiais de acabamento fazem sua delimitação difícil. Não que isso seja um problema, pelo contrário, é um prato cheio para os mais criativos e para os menos criativos também, que enxergam no mercados mais opções e menos chances de erro. . . Começarei o assunto definindo o termo mobiliário. Parece bobo, mas para o entendimento completo nada melhor que começar da gênese: seu sentido. Então, segundo o Wikipedia (não é a melhor fonte em termos acadêmicos, mas é a que deixa tudo mais simples e exemplifica) mobiliário " é o conjunto de móveis, objetos e equipamentos que suportam o  corpo humano  (como assentos e camas), servem para estocar objetos ou como apoio para objetos em superficies horizontais. Tem o intento de fornecer a seus habitantes e usuários utilidades específicas que lhes facilitam as atividades cotidianas,

. . Neste post mostro as variadas formas de arrumar os produtos na loja. A maioria dos exemplos são em nichos e estantes, talvez as mais práticas e baratas. . Atente também a variabilidade de nichos e estantes, afirmando que nessa área a criatividade é o maior trunfo na disputa da atenção do consumidor. . Curta, pergunta, comenta! . Até o próximo post // . Postei esse exemplo muito bom que pode servir de inspiração. Outro exemplo que pode servir de inspiração:

. . . Quando pensamos em fatores de sedução do consumidor para motiva-lo a entrar na loja pensamos nas promoções, na vitrine, nas atendente e as vezes negligenciamos um atributo muito importante que é sua iluminação. Uma loja bem iluminada mostra melhor os produtos, atrai os clientes e reforça a ideia de limpeza. Esses fatores são fundamentais na construção de um espaço agradável, que pode ser o ponto forte na decisão de compra do cliente. . Posto aqui um vídeo que encontrei no youtube falando sobre o assunto. Espero que gostem. Abraço! . .

A ambientação do ponto de venda tem sido considerada um dos principais diferenciais das lojas de varejo em razão do efeito positivo que causam na recepção da clientela. Pesquisas sobre o comportamento do consumidor mostram que cerca de 83% das compras são realizadas por impulso, ou seja, sem a interferência de listas de compras ou de marcas pré-determinadas. Partindo desse princípio, uma exposição de produtos bem sinalizada e atrativa pode aumentar as chances de o consumidor se decidir por produtos não-planejados.  Para o pequeno varejo, existem soluções customizadas para a produção da ambientação da loja. Uma ambientação completa reúne a comunicação do espaço em que está o produto, uma boa ordem de exposição e ferramentas que chamem a atenção do consumidor. . . O primeiro passo para aprimorar a exposição de produtos no pequeno varejo diz respeito à comunicação geral da loja. Mesmo no pequeno varejo, sinalizar cada corredor com placas aéreas, que indiquem categorias específicas

. . Preciso estudar + procurar estágio em Arquitetura de varejo/Retail Design/Design de varejo + postar no blog. . Pensando nisso, tive uma grande ideia: E se eu desenvolvesse um projeto de Design de Varejo/Arquitetura de Varejo/Retail Design (loja) a cada 3 dias adiantasse uma etapa desse projeto e essa mesma etapa, se tornasse um conteúdo para o Blog? Pronto. . Resolvi tudo. . Hoje é terça. Daqui a 3 dias (sexta), terei um novo post sobre a loja a qual estou planejando. Quem ler o post, dê dicas, conselhos, tudo o que for possível. Ajuda sempre é bem vinda, quando grátis.

. . Amigos interessado em Design de Varejo/Arquitetura de varejo/Ambientes comerciais, entre outros milhares de nomes, descobri a pouco que o nosso assunto de interesse, em inglês, se chama apenas "   retail design " . . Pronto. Sem frescura. . Porque fiz um post sobre isso? Simples: você que já procurou conteúdo de estudo na net e ficou em dúvida por qual nomenclatura pesquisar no google, ou pra explicar a alguém o que você faz/estuda, ou de preencher seu currículo com o nome correto da sua atribuição...o que você faz. . Teste.   R etail design Vote nele. ----------------------------------------------------------- ME perdoem pela falta de imagens, no próximo post terá muito mais!! . Abraços e sorte para nós!

. . Depois de uma geral pela internet, achei pouca informação sobre o assunto, na verdade nenhuma. Nada que tratasse especificamente sobre ergonomia aplicada a lojas, bares ou restaurantes. Então recorri aos livros que tenho aqui e achei no clássico Projetando espaços de Miriam Gurgel a solução para todos os meus problemas. Fui direto para o título que tratava de Arquitetura de interiores para áreas comerciais e no capítulo de ergonomia e mobiliário estava lá todas as indicações e referências. . Compartilho aqui as principais referências: Distância mínima de corredores (circulação): 115cm; Ângulo de visão vertical de pessoa em pé (em forma de cône/triângulo com a vértice no olho ): 55º; Área/Altura de alcance da visão vertical para a distância de 3 metros: Enxerga-se claramente tudo até 508cm, mas a atenção é dada para todos os objetos que ficam na área de 290cm de altura; . Respeite aproximadamente 30cm entre a altura do assento até a bancada . Ex.: Mesas de 75cm de

Fachadas de todos os tipos. Importante a observação para a formação do background artísticos. . . . . . . . . . . . . Até a próxima postagem. Comentem...