Falta um "M" em arquitetura
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Pesquisando sobre o assunto Arquitetura comercial/de ambientes/de varejo/corporativo encontrei essa entrevista do programa Casa Mix, bem interessante, das arquitetas Maria Luiza Lamas e Mézia Araújo falando de seus gostos, suas técnicas de trabalho, preferências etc. dentro da proposta comercial de arquitetura.
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É importante assistir o vídeo, observar o discurso e foco dado ao trabalho em lojas. Tenho coisas importantes a pontuar sobre a fala das duas, mas o farei depois da entrevista. Agora, assistam please:
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Vídeo assistido, vamos à análise:
Luiza destaca a importância na pesquisa e imersão do profissional de arquinetura no público e nos produtos oferecidos nessa loja. Tudo certo, coerente. Parabéns para a moça.
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Mézia fala na importância dos materiais etc, mas logo defende a simplicidade na produção das fachadas, abrindo espaço a verdadeira vedete: O produto. É nesse momento que acredito em seu equívoco. Parece óbvio, pois o lojista quer vender. Todos querem vender. Mas os produtos, nesse mercado competitivo que vivemos, são facilmente copiados. Não adianta. Os chineses fazem cada vez mais rápido e melhor os produtos. Então, o grande diferencial é o fator marca. O fator interação cliente+marca. Se o consumidor confia na marca, ele compra. Como se o produto fosse um apêndice nessa relação, onde o que interessa mesmo é a interação, a simbiose que o consumidor deseja com a marca. Ele quer se destacar, se diferenciar junto à marca (coisa do tipo:"Olhe pra mim, fiz uma combinação com meu Adidas classic branco + sueter branco Lacost...como eu sou cool, descolado, diferente de vocês"). O produto sustenta esse laço. Tem sua devida importância, mas a manutenção desses laços, em nossa sociedade das aparências, da imagem, é mais importante que o próprio produto. E isso deve ser traduzido na loja. Que a fachada seja linda e única, com o produto no meio. O produto precisa ser muito bom, mas desacredito em sua onipotência. Sinto que essa época já tenha passado.
Pesquisando sobre o assunto Arquitetura comercial/de ambientes/de varejo/corporativo encontrei essa entrevista do programa Casa Mix, bem interessante, das arquitetas Maria Luiza Lamas e Mézia Araújo falando de seus gostos, suas técnicas de trabalho, preferências etc. dentro da proposta comercial de arquitetura.
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É importante assistir o vídeo, observar o discurso e foco dado ao trabalho em lojas. Tenho coisas importantes a pontuar sobre a fala das duas, mas o farei depois da entrevista. Agora, assistam please:
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Vídeo assistido, vamos à análise:
Luiza destaca a importância na pesquisa e imersão do profissional de arquinetura no público e nos produtos oferecidos nessa loja. Tudo certo, coerente. Parabéns para a moça.
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Mézia fala na importância dos materiais etc, mas logo defende a simplicidade na produção das fachadas, abrindo espaço a verdadeira vedete: O produto. É nesse momento que acredito em seu equívoco. Parece óbvio, pois o lojista quer vender. Todos querem vender. Mas os produtos, nesse mercado competitivo que vivemos, são facilmente copiados. Não adianta. Os chineses fazem cada vez mais rápido e melhor os produtos. Então, o grande diferencial é o fator marca. O fator interação cliente+marca. Se o consumidor confia na marca, ele compra. Como se o produto fosse um apêndice nessa relação, onde o que interessa mesmo é a interação, a simbiose que o consumidor deseja com a marca. Ele quer se destacar, se diferenciar junto à marca (coisa do tipo:"Olhe pra mim, fiz uma combinação com meu Adidas classic branco + sueter branco Lacost...como eu sou cool, descolado, diferente de vocês"). O produto sustenta esse laço. Tem sua devida importância, mas a manutenção desses laços, em nossa sociedade das aparências, da imagem, é mais importante que o próprio produto. E isso deve ser traduzido na loja. Que a fachada seja linda e única, com o produto no meio. O produto precisa ser muito bom, mas desacredito em sua onipotência. Sinto que essa época já tenha passado.
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